FICHA TÉCNICA

concepção, dramaturgia, direção e edição: Pamella Villanova

fotografia: Mauro Machado

assistência de direção e música: Dudu Ferraz  

 

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

 

Quando eu jogo alguma coisa fora, eu jogo fora de onde? Em um convite poético ao pensamento, vamos dialogar com alguns pontos de vista sobre a problemática do lixo. Como podemos perceber e lidar com esses rastros de consumo que fiz e sigo fazendo todos os dias? O que acontece com o saquinho de lixo depois que coloco na porta de casa? Qual o futuro dos descartados? Quantas histórias o lixo conta! Em interlocução com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010, este espetáculo é teatro e educação ambiental, é tragédia, diversão e reflexão em uma palestra-performance.

Quando eu jogo alguma coisa fora, eu jogo fora de onde? Em um convite poético ao pensamento, vamos dialogar com alguns pontos de vista sobre a problemática do lixo. Como podemos perceber e lidar com esses rastros de consumo que fiz e sigo fazendo todos os dias? O que acontece com o saquinho de lixo depois que coloco na porta de casa? Qual o futuro dos descartados? Quantas histórias o lixo conta! Em interlocução com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010, este espetáculo é teatro e educação ambiental, é tragédia, diversão e reflexão em uma palestra-performance. 

Se você assistir e quiser participar da pesquisa, suas percepções, ideias e sensações podem contribuir muito para este espetáculo em processo! É só ir até o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScWZ1x9Vos8p0z4xVgoyftNLa4OlqdYKQzlxKZJs4mPN8u_6A/viewform

 

DESCRIÇÃO

A obra explora a potência da palestra-performance, gênero teatral híbrido em ampla ascensão no Brasil e no mundo. Em cena estará colocada a articulação entre a problemática do lixo, o corpo da atriz, as palavras e as referências teóricas e artísticas. A dramaturgia da obra é parte do processo de pesquisa de Doutorado em Artes da Cena pela Unicamp. 

A atriz conta histórias emprestando pontos de vistas de personagens estratégicas para estabelecer espaços de diálogo. O público alvo são todas as pessoas que produzem lixo, que serão convocadas a imaginar a poesia daquilo que é invisível, porém muito fedorento. 

A tragédia das contradições são exploradas como material potente para a criação cênica, assim o famoso gesto de “apontar o dedo” para nossas incapacidades no lidar com os resíduos é substituído pela ação de compartilhar dúvidas e fraquezas enquanto olhamos a tragédia nos olhos. 

A concepção, dramaturgia, direção e edição são assinadas pela atriz pesquisadora, com orientação da atriz e diretora Gina Monge Aguilar e co-orientação da mestra Veronica Fabrini. A fotografia da obra é assinada por Mauro Machado, a trilha sonora e assistência de direção são de Dudu Ferraz.

A dramaturgia foi construída em diálogo com estudos sobre teatro científico, divulgação científica, educação ambiental e gestão de resíduos sólidos urbanos.