A programação do EDICC 9 será composta por: 3 mesas-redondas, 12 sessões de trabalho (relatos de experiências e comunicações orais), 1 mostra de fotografias e 1 mostra de vídeos de Divulgação Científica e Cultural.
O Encontro acontecerá de forma híbrida, com atividades ocorrendo no prédio da Coordenadoria da Pós-Graduação do Instituto de Biologia (IB) na Unicamp, e transmitidas online no Youtube do EDICC.
SESSÕES DE TRABALHO
Acesse a agenda de apresentações AQUI.
MOSTRAS CULTURAIS
Acesse o site oficial das mostras AQUI.
MESAS-REDONDAS
27 DE SETEMBRO
Sessão de abertura
das 16h30 às 16h45
Local: Auditório do prédio da Coordenadoria de Pós-graduação do Instituto de Biologia (Unicamp)
Marco Aurélio Cremasco (PROEC – Unicamp)
Marcos Aurélio Barbai (Coordenador do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural)
André Mateus Rodeguero Stefanuto (Coordenador do EDICC)
Flora Villas Carvalho (Coordenadore do EDICC)
Mediação: Milena Bachir Alves (discente do Labjor e membro da Comissão Organizadora do EDICC)
“Debates sobre clima, território e futuro: sobre florestas e pessoas que delas cuidam”
das 17h às 19h
Local: Auditório do prédio da Coordenadoria de Pós-graduação do Instituto de Biologia (Unicamp) – GRAVAÇÃO NO YOUTUBE
Palestrantes:
Susana Dias
Arlindo Baré
Nadia Tupinambá
Mediadore:
Maíra Padgurschi
Descrição:
Os biomas e os povos de Abya yala são atacados desde a chegada e invasão dos europeus. No que veio a se chamar Brasil, primeiro derrubou-se grande parte dos biomas costeiros, como a Mata Atlântica. Com ela, resistiram e ainda resistem povos indígenas como os Kayngang, Krenak e tantos outros. A expansão para o ‘Oeste Selvagem’ impulsionada entre as décadas de 1960 e 1980 levou ao aumento da exploração do Cerrado e das partes mais internas do país. Nas décadas seguintes, a grande fronteira do desmatamento para expansão da agropecuária se tornou a Floresta Amazônica. Como em outros momentos da história, os ataques – não só – ao meio ambiente se intensificaram a partir de 2019. Tornam-se cada vez mais expressivos e vastos os impactos do desmatamento e da perda da biodiversidade, em união às mudanças climáticas. Os desdobramentos são muitos e cada vez mais conhecidos, por exemplo: a derrubada da Floresta Amazônica diminui a oferta de água pelos rios voadores; e a substituição da vegetação de cerrado por monoculturas diminui a disponibilidade de água nas bacias hidrográficas. Neste amplo espectro de destruição e exploração, os indígenas sempre foram e seguem sendo resistência contra um modelo de uso de terra e mercado destruidor; os inúmeros povos indígenas re(existem) com “ideias para adiar o fim do mundo” e manter a vegetação e seus povos de pé. Mas é preciso que seja uma luta unificada. É preciso cuidar não só da floresta, mas também das pessoas que cuidam dela. É preciso enxergar a floresta como algo vivo, rico em diversidades e pulsante, não só como imagem de satélite. Em 2020, as Terras Indígenas no Brasil perderam somente 1% das áreas de vegetação nativa, enquanto as áreas privadas perderam 20%. Embora sejam dados satelitais, nos ajuda a enxergar que falar de desmatamento, de vegetação de pé e do futuro dos nossos ecossistemas é, necessariamente, falar de indígenas, seus direitos e suas terras.
28 DE SETEMBRO
“Subjetividades resistentes, ocupações epistemológicas: corpos e identidades plurais na produção de ciência e cultura”
das 19h às 20h30
Local: ONLINE (TRANSMISSÃO PELO YOUTUBE)
Palestrantes:
Glenda Valim de Melo
Sebastian Wiedemann
Wakyla Corrêa
Mediadore:
Cristiane Dias
Descrição:
Há existências que demandam maneiras resistentes de significação, demandam maneiras mais engajadas com as subjetividades de se produzir, demandam novas formulações de sociedade: contra as violentas imposições das lógicas normativas, da cisheteronormatividade, do patriarcado, da branquitude, do capitalismo, do colonialismo, do cientificismo. Tratam-se de identidades resistentes, inconformadas, não-normativas, marginais, transgressivas. Subjetividades que, uma vez elásticas, dialógicas e politicamente contextuais, se fazem e refazem cotidianamente. A proposta dessa mesa é expor possibilidades na ocupação dos espaços sociais e acadêmicos, artísticos e culturais, científicos, midiáticos e comunicacionais a partir (e nunca apesar) de suas vivências, subjetividades e práticas. E oportunizar um debate sobre as existências contrahegemônicas, que, interseccionalmente transpassadas, se fazem presentes nos diversos campos do conhecimento e das artes.
29 de setembro
Abertura das mostras culturais, exibição e debate do filme “Fora de onde?”
19h
Local: ONLINE (TRANSMISSÃO PELO YOUTUBE)
Palestrante: Pamella Villanova
Descrição: Abertura oficial da mostra de fotografia e de curtas em Divulgação Científica e Cultural, seguido da exibição do filme “Fora de onde?”, da atriz e arte-educadora Pamella Villanova. Após a exibição, teremos um debate sobre o filme com a criadora, com participação do público através do chat do Youtube.
“Fora de onde?”, de Pamella Villanova
Quando eu jogo alguma coisa fora, eu jogo fora de onde? Em um convite poético ao pensamento, vamos dialogar com alguns pontos de vista sobre a problemática do lixo. Como podemos perceber e lidar com esses rastros de consumo que fiz e sigo fazendo todos os dias? O que acontece com o saquinho de lixo depois que coloco na porta de casa? Qual o futuro dos descartados? Quantas histórias o lixo conta! Em interlocução com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010, este espetáculo é teatro e educação ambiental, é tragédia, diversão e reflexão em uma palestra-performance.
SAIBA MAIS SOBRE O FILME AQUI
30 DE SETEMBRO
“(Re)existências democráticas: (Re)ocupar a política, a cultura e a ciência”
das 17h às 18h
Local: Auditório do prédio da Coordenadoria de Pós-graduação do Instituto de Biologia (Unicamp) – TRANSMISSÃO NO YOUTUBE
Palestrantes:
Eunice Pimenta
Monique dos Anjos Costa Pedro Dreisewerd
Mediadore:
Greciely Costa
Descrição:
Face aos constantes ataques à democracia brasileira que vem ocorrendo ao longo dos últimos anos, mostra-se essencial retomar o debate público e retornar a política aos interesses da sociedade, visando combater o sucateamento da educação, da cultura, e da ciência brasileira.
Partindo dessa necessidade, esta mesa se propõe a discutir como adentrar os espaços e os públicos, sejam os físicos ou digitais, em prol da defesa da democracia e de um futuro melhor.
Sessão de encerramento
das 18h15 às 18h30
Local: Auditório do prédio da Coordenadoria de Pós-graduação do Instituto de Biologia (Unicamp)
Cristiane Costa Dias (Coordenadora NUDECRI)
Marcos Aurélio Barbai (Coordenador do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural)
André Mateus Rodeguero Stefanuto (Coordenador do EDICC)
Flora Villas Carvalho (Coordenadore do EDICC)
Mediação: Milena Bachir Alves (discente do Labjor e membro da Comissão Organizadora do EDICC)